As Startups, são conhecidas por serem empresas inovadoras, as quais têm taxas de crescimento elevadas e conseguem gerar lucros cada vez maiores. Neste ano, foi sancionada a Lei Complementar nº 182, a qual institui o marco legal das startups e do empreendedorismo inovador, objetivando a inovação, a pesquisa e o desenvolvimento.
Desse modo, pode-se observar que esse modelo de empresa também invadiu o mundo do agronegócio, com as suas “Agtechs”, as quais são Startups que atuam no agronegócio brasileiro. Este setor tem sido um dos maiores promissores no Brasil, tendo em vista que cresceu 40% no ano de 2020, em relação ao ano anterior, segundo o Radar AgTech Brasil.
As chamadas Agtechs são responsáveis por ditar novas tendências tecnológicas, oferecendo suporte de gestão agrícola, o qual fomenta a Agricultura de Precisão, em que há 38% de representatividade neste meio.
Este cenário de uso de tecnologia nas propriedades rurais, acontece, na maioria das vezes, quando os filhos dos produtores começam a assumir os negócios junto aos pais. Neste sentido, além de buscarem estruturar o empreendimento com uma "empresa", buscam a tecnologia como aliada. Posto isso, há maior automação na produção e, consequentemente, maior rentabilidade dos negócios.
Portanto, a procura por esses novos mecanismos vem sendo cada vez mais crescente, posto isso, as Startups são a porta de entrada para novas experiências no ramo do agro. A nova lei contribui ainda para que este setor seja mais difundido e gere mais oportunidades e mecanismos para a gestão do campo.
Júlia Jurca
Graduanda em Direito pela Universidade Federal de Jataí - UFJ
Estagiária
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